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Primeiro passo para eu pedir pensão alimentícia ao pai de meu filho menor - Imagem criada pelo Bing |
Entenda como iniciar o processo de solicitação de pensão alimentícia
O primeiro passo para solicitar pensão alimentícia ao pai de seu filho é reunir informações e documentos que comprovem a relação de paternidade e, consequentemente, o dever desse homem contribuir com o sustento de seu filho, ainda criança ou adolescente.
É fundamental ter em mãos a certidão de nascimento do menor, um comprovante de residência, documentos pessoais e, se possível, dados que evidenciem a renda do pai.
Com essa documentação, a pessoa pode procurar a Defensoria Pública da sua cidade ou um advogado de confiança.
A Defensoria oferece atendimento gratuito para quem não tem condições de pagar pelos serviços jurídicos.
No local, será possível receber orientações detalhadas sobre como ingressar com a ação de alimentos, que deverá ser encaminhada ao Fórum da Vara de Família.
Ao dar entrada no pedido, o juiz pode determinar, inclusive em caráter provisório, um valor para garantir o sustento da criança ou do adolescente enquanto o processo é analisado.
O procedimento visa assegurar que os direitos da criança ou do adolescente sejam respeitados e suas necessidades básicas devidamente supridas.
Considerações sobre o tema
Solicitar judicialmente o recebimento de pensão alimentícia não configura um ato de hostilidade, mas sim o exercício legítimo de um direito fundamental destinado à proteção integral da criança e do adolescente.
Trata-se de uma medida legal que visa assegurar condições básicas de sobrevivência, desenvolvimento e dignidade aos filhos menores, quando não há acordo entre as partes.
O acesso à alimentação, à saúde, à educação e ao desenvolvimento pleno está diretamente vinculado à responsabilidade dos pais em prover, dentro de suas possibilidades econômicas, os meios necessários para o bem-estar dos filhos.
Esse dever encontra respaldo claro não apenas no Código Civil, mas, sobretudo, no artigo 229 da Constituição Federal, que estabelece:
“Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores”
Esse preceito constitucional evidencia que a obrigação alimentar possui natureza inegociável e vai muito além de um repasse financeiro; ou seja, essa obrigação traduz o compromisso ético e jurídico dos pais com a função parental e com a dignidade do filho, sujeito de direitos desde o nascimento.
Dessa forma, quando o diálogo não é suficiente para assegurar o cumprimento desse dever, recorrer ao Poder Judiciário torna-se não apenas uma alternativa legítima, mas uma atitude de proteção, zelo e afirmação dos direitos fundamentais da criança ou do adolescente, especialmente diante de sua condição de vulnerabilidade.
Propósito das postagens desse blog
Esse blog tem como missão tornar o conhecimento jurídico mais acessível, oferecendo informações de interesse público de forma clara, objetiva e compreensível.
O objetivo é simplificar temas do direito, garantindo que qualquer pessoa, independentemente do nível de conhecimento jurídico, possa entender seus direitos e deveres de maneira prática e direta.
Cada publicação aqui é desenvolvida com base em fontes seguras e confiáveis, sempre com o compromisso de apresentar conteúdos relevantes e aplicáveis ao dia a dia.
O foco é proporcionar esclarecimentos úteis sobre questões legais que impactam a rotina dos cidadãos.
Embora esse blog não substitua a assessoria jurídica profissional, ele busca ampliar a compreensão sobre temas essenciais do direito, promovendo maior consciência e segurança na tomada de decisões.
A transparência e a clareza são princípios fundamentais para que a informação cumpra seu papel de orientar e empoderar.
Dessa forma, o propósito é transformar o conhecimento jurídico em algo acessível e útil para todos.
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