Barreiras atitudinais - Estatuto da Pessoa com Deficiência - Blog Ana Lucia Nicolau - Advogada Barreiras atitudinais - Estatuto da Pessoa com Deficiência -

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Barreiras atitudinais - Estatuto da Pessoa com Deficiência -



Estatuto da Pessoa com Deficiência
Barreiras atitudinais - Estatuto da Pessoa com Deficiência - Foto: Estoque Powerpoint




Explicação Inicial

Antes de tudo, é essencial destacar que, conforme o artigo 1º do Estatuto da Pessoa com Deficiência, essa lei tem como objetivo garantir e promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais das pessoas com deficiência, assegurando sua inclusão social e cidadania.

Dessa forma, o Estatuto busca eliminar qualquer forma de discriminação no cotidiano, impedindo que diferenças de tratamento prejudiquem a pessoa com deficiência no pleno exercício de seus direitos e garantias fundamentais.

Barreiras Atitudinais

A Lei 13.146/2015, conhecida como Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência), define o conceito de barreiras atitudinais no artigo 3º, inciso IV, alínea "e".

Segundo essa norma, barreiras atitudinais são atitudes ou comportamentos que dificultam ou impedem a participação social da pessoa com deficiência, colocando-a em situação de desigualdade em relação às demais pessoas. 

Essas barreiras podem se manifestar de diferentes formas, como preconceito, discriminação ou falta de acessibilidade, limitando o acesso a direitos fundamentais, como educação, trabalho e lazer.

O objetivo da lei é garantir que a pessoa com deficiência tenha condições igualitárias de inclusão, eliminando obstáculos criados por atitudes negativas ou pela falta de adaptação social. 

Exemplos de Barreiras Atitudinais

Preconceito e estereótipos – Supor que pessoas com deficiência são incapazes de trabalhar, estudar ou tomar decisões por si mesmas.

Negação de oportunidades – Recusar a contratação de uma pessoa com deficiência por acreditar que ela terá menor produtividade, sem avaliar suas reais capacidades.

Falta de adaptação – Deixar de oferecer materiais acessíveis, como textos em Braille ou audiodescrição, por considerar desnecessário.

Interrupção da autonomia – Tomar decisões no lugar da pessoa com deficiência sem consultá-la, presumindo que não tem discernimento suficiente.

Exclusão social – Evitar incluir pessoas com deficiência em atividades sociais, eventos ou reuniões por achar que será "difícil" acomodá-las.

Desconsideração da comunicação inclusiva Ignorar a necessidade de intérpretes de Libras ou legendas para surdos em ambientes públicos e privados.

Desigualdade no transporte – Motoristas de ônibus ou táxis que se recusam a atender uma pessoa com deficiência por exigir um tempo maior de embarque e desembarque.

Desconfiança acadêmica – Professores que não acreditam que um aluno com deficiência intelectual possa acompanhar o conteúdo da aula e, por isso, oferecem menos desafios educacionais.

Final

Dessa forma, é essencial que a sociedade adote posturas que promovam a participação plena e a acessibilidade em todos os espaços.

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