Processo Civil - litigante de má-fé – interposição de recurso com intuito manifestamente protelatório - Blog Ana Lucia Nicolau - Advogada Processo Civil - litigante de má-fé – interposição de recurso com intuito manifestamente protelatório -

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Processo Civil
Litigante de Má-Fé e Recurso Protelatório - Imagem criada pelo Bing


Processo Civil – Litigante de Má-Fé e Recurso Protelatório

O sistema processual brasileiro valoriza a boa-fé e a lealdade como princípios essenciais para garantir um julgamento justo e eficiente. No entanto, há quem tente manipular o curso do processo com estratégias desleais, como a interposição de recursos meramente protelatórios.

A litigância de má-fé ocorre quando uma das partes age de maneira abusiva ou fraudulenta no curso de um processo judicial, buscando prejudicar a outra parte ou atrasar injustificadamente o andamento da ação.

Entre essas condutas, destaca-se a interposição de recurso com intuito manifestamente protelatório, que consiste no uso de medidas processuais apenas para retardar o desfecho do processo, sem fundamento jurídico legítimo.

Assim, um recurso, quando protelatório, não tem o objetivo real de discutir uma questão jurídica relevante, mas sim, de adiar o término do processo, prejudicando a outra parte e sobrecarregando o Judiciário.

Fundamentação Legal

O artigo 80, inciso VII, do Código de Processo Civil estabelece que o autor, o réu ou o interveniente que interpuser recurso meramente protelatório será considerado litigante de má-fé. 

Essa previsão busca evitar práticas que comprometam a eficiência do sistema judicial e prejudiquem a celeridade das decisões.

A aplicação desse dispositivo reforça a importância da lealdade processual e da boa-fé, princípios fundamentais para um sistema jurídico equilibrado e justo, conforme já previsto no artigo 5º do Código de Processo Civil.

Objetivo da Norma

Ao impor sanções à litigância de má-fé, o ordenamento jurídico visa coibir abusos e preservar a integridade do processo, garantindo que os recursos e demais atos processuais sejam utilizados de maneira legítima e responsável.

Impacto no Judiciário e na Eficiência Processual

A prática de litigância de má-fé afeta não apenas os envolvidos no processo, mas também o funcionamento do Judiciário como um todo, tornando a tramitação dos casos mais lenta e onerosa.

O combate a essas práticas visa preservar o equilíbrio da justiça, evitando abusos e garantindo que os processos tenham um desfecho legítimo e tempestivo.

O objetivo dessa publicação é, exclusivamente, informar de forma clara e direta, o tema aqui colocado. 

Nesse blog, também, são publicados textos nas áreas do Direito Civil, no que diz respeito à pessoa, à família, à herança, aos bens, às obrigações individuais e solidárias e aos contratos

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